quinta-feira, 30 de junho de 2011

Causo

Lembro bem da data: 01 de outubro de 2008. Há uns 3 dias estávamos com dificuldades para esquentar a água na banheira. Começava a sair água quente, mas bem pouquinho. "Ai, ai, ai... Será que o aquecedor de água deu problema? Mas eu acabei de trocar...".

Fui ver no outro banheiro e lá estava tudo ok. Água quente no chuveiro e na pia. "Ai, ai, ai... Será que o problema é no encanamento do aquecedor até o meu quarto? Vixi! Vamos ter que encarar obras em casa?".

Fiz o inevitável: liguei para o técnico do aquecedor. Ele cobraria uma visita técnica só para fazer o orçamento. 60 reais, na época. Tudo bem. Que remédio?

Ele chegou. Olhou de um lado. Olhou de outro. Foi num banheiro. Foi no outro. Viu o aquecedor. Testou. Fez tudo isso de novo. Olhou pra mim e perguntou: "Onde está o registro de água quente do seu banheiro?". "Ali embaixo, do lado do vaso sanitário", respondi. Ele foi lá e calmamente abriu o registro da água quente.

Pronto. 60 reais para o moço vir aqui abrir um registro. Tudo bem. Eu superei isso. Mas ficou uma dúvida: "Teria minha empregada fechado o registro quando limpava o banheiro?". Perguntei pra ela no outro dia, mas ela disse que não. A dúvida permaneceu... como esse registro foi fechado?

No outro dia, enquanto escovava os dentes, Dudu, então com 1 ano e sete meses, brincava com seus carrinhos de colar na parede na hora do banho. De repente, ouço um barulho... Sim! Ele estava brincando de girar os registros de água quente e fria de um lado para o outro!!! E a história fica para a posteridade... :)

Carrinhos de colar na parede
na hora do banho do Dudu

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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Playland

Depois que saímos do cinema, aproveitamos para ir ao Playland. Levamos o Dudu lá pela primeira vez quando ele tinha 3 anos mais ou menos. Ele gostou do famigerado brinquedão e dos carrinhos que circulam por um trilho. Ainda bem que não se liga (pelo menos por enquanto) nos video games. Então, quando a gente resolvi ir lá, já sei que ele volta todo suado de tanto brincar. Brincar mesmo.

A Mana começou a ir também, óbvio. Os preferidos dela são o mesmo brinquedão - embora só lhe seja permitido, por causa da altura, ficar na piscina de bolinha - e o carrossel. Mas eu diria que ela encara qualquer coisa!

Não gosto de radicalismos e não privo meus filhos das atividades que eles se interessam. Então, acho que tem tempo para tudo. Com perdão do trocadilho, em tempos frios, um Playland da vida resolve muita coisa, por exemplo! Além do mais, é um passeio que a gente faz em família. O Pedro e eu estamos sempre junto deles, escolhendo os brinquedos e brincando junto. Esse estar junto é o mais importante pra mim.

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terça-feira, 28 de junho de 2011

Carros 2

Domingo esfriou por aqui. Nessas horas, os passeios ficam mais restritos em São Paulo. Pensando aqui com meus botões, lembrei que o filme Carros 2 havia acabado de estrear. Olhei os horários dos cinemas e programei a saída para depois do almoço.

Foi o tempo exato de almoçar, arrumar as crianças, ir para o Shopping, comprar os ingressos e entrar na fila. 15 minutos antes da sessão já tinha uma fila básica por lá. E olha que nem era o filme em 3D. O Dudu não tem muita paciência para os óculos e a Mana nem se fala - na verdade, não tem paciência nem para os 10 primeiros minutos...rs

Bem, uma vez instalados nas nossas poltronas, haja conversa para distrair as crianças até acabar toda aquela imensidão de comerciais e propagandas de outros filmes. Um tempinho depois o filme começou e ficamos à espera do McQueen. Como ele demorou para aparecer (do ponto de vista das crianças) a Manu começou a querer sair do cinema. Eu sabia que ela estava com sono, fui em direção à saída da sala com ela ao colo. Quando cheguei na porta, ela já estava dormindo. Voltei e assisti o filme até o final com ela dormindo. Não acordou nem nas cenas de maior ação (leia-se: muito barulho).

Saber quando sua(seu) filha(o) está com sono é uma das coisas mais importantes da maternidade. Poupa muita dor de cabeça... Geralmente, eles ficam muito irritadiços e ter essa informação permite que a gente atue com eficácia! rs

O Dudu aguentou mais um tempo, mas acho que o filme não é como ele imaginava. O primeiro filme da série era mais tranquilo e falava de coisas que talvez estivessem mais próximas da realidade dele. Ele dormiu da metade para o fim, mas mesmo assim valeu a experiência.

O Pedro e eu pudemos assistir o filme inteirinho sentados e tranquilos. Isso para nós é o luxo dos luxos!!! Estou pensando seriamente em sincronizar a hora do sono deles com os filmes que o Pedro e eu queremos assistir! ;)

Fonte: http://disney.go.com/cars/#/home

PS: Fica só o registro de que esperava uma participação mais efetiva do McQueen no filme. As personagens do primeiro filme (exceto o Mate, lógico) ficaram tão sem destaque que era melhor não terem aparecido... Na minha opinião.

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Bolo em homenagem ao Planeta Insetos

Na quinta foi feriado e programei de ir ao espetáculo Coppélias?! no Sesc Pinheiros às 5 da tarde. Depois do almoço, o Pedro e a Mana dormiram e eu desci para brincar na quadra com o Dudu (ele adora brincar de chute ao gol, mas só ele pode fazer gol... 4 anos, sabe como é?!). Quando a gente cansou, voltamos para casa, mas ainda faltava muito tempo para a hora do teatro.

Tive a idéia de fazer um bolo. Ele gosta, eu gosto. Fomos lá fazendo, quando veio a pergunta fatídica: "Esse bolo é de quê?". Para o Dudu, as coisas têm sempre que ter um ar especial, um diferencial. Até um bolo. Ele sugeriu de zebra. Eu pensei no trabalho que ia dar e sugeri: "Um Bolo Formigueiro!". Disse isso com voz entusiasmada como se fosse a grande idéia do ano, que era pra ele se empolgar e desistir da zebra...rs Ops! Um dia ele vai ler isso e vai descobrir uma das minhas inúmeras táticas...rs (Sorry, filho, mas algumas vezes é preciso...).

Ele não entendeu o que seria aquilo, mas como a gente tinha ido à mostra dos insetos na domingo anterior, ficou curioso. Sem dar tempo para que ele desistisse, corri no armário e trouxe chocolate granulado. Pedi para ele adicionar à massa e ir mexendo enquanto eu pegava a forma. Ele se empolgou e colocou muita "formiga".



Depois de assado, ficou assim!

PS: Fomos ao Sesc Pinheiros mais tarde, mas não conseguimos assistir a peça. Ingressos esgotados. :(

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domingo, 26 de junho de 2011

Passeio na represa

A gente ia ao supermercado fazer comprar do mês quando as crianças dormiram no carro, então, resolvemos passear sem rumo para que eles dormissem mais um pouquinho. Quando acontece isso, nós (o Pedro e eu) acabamos descobrindo caminhos alternativos para trajetos que costumamos fazer todos os dias, descobrimos bairros aparentemente interessantes para se morar, olhamos casas bonitas (preferiríamos comprar, mas, né?!). Nisso, passamos ao lado da represa Guarapiranga (a gente foi longe). Nisso, vimos uma placa oferecendo passeios de barco e lancha na represa. Nisso, paramos. Nisso...

...escolhemos essa lancha

E fizemos um passeio muito agradável. O dia estava bonito. As crianças ficaram empolgadíssimas com a velocidade da lancha. A Mana batia palminhas e sorria efusivamente! O Dudu "dirigiu" um pouquinho a lancha. O nosso guia era muito simpático e explicou tudo o que tinha na represa e às margens dela: a ilha das Formigas (porque tem muita formiga), a ilha do Macaco (porque... tem muito macaco!), a casa da Hebe, do Maluf, o Solo Sagrado (uma igreja messiânica - acho), uma hípica, um terreno que provavelmente será de um hotel (segundo ele), o Clube de Campo, o clube do Itaú (se não me engano). Tirei um monte de fotos das crianças olhando para tudo com ar curioso.

Ilha das Formigas
Ilha do Macaco











O que era para ser uma simples ida ao supermercado transformou-se num belo passeio em contato com a natureza!


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sábado, 25 de junho de 2011

Presentinhos

O aniversário era do Fusca, mas quem ganhou presentes foram o Dudu e a Manu:

Foto tirada pelo Dudu

O Herbie para ele e o fusca rosa para ela.

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Atrás do Herbie só não vai quem já morreu...

Evento às 19 horas. Fazia um pouco de frio para as crianças. Do outro lado da cidade. Rodízio de um dos carros. Trânsito carregadíssimo às vésperas do feriadão. Nada disso nos impediu de ir ao Sambódromo para comemorar o dia mundial do Fusca! O Auto Show Collection faria uma exposição especial de fuscas naquele dia em homenagem ao carrinho preferido aqui de casa. Dudu se sentiu no paraíso e essa paixão passa de mano para Mana. Ela ficava super eufórica com os fuscas que via.


A grande sensação da noite ficou por conta do Herbie, é claro! E dessa vez havia 3 dele dando sopa por lá. O Dudu e a Mana não tiveram dúvida: ignoraram o cordão de isolamento dos carros e se postaram diante dos Herbies para fotos. Olha ele aí!


No outro dia, o Dudu quis assistir novamente os filmes do Herbie (ele tem todos!), especialmente o primeiro "Se meu fusca falasse". Essa paixão tão grande já fez com que passasse pela cabeça do Pedro comprar um fusca para o Dudu!!! Achou que essa idéia passou...

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Planeta Inseto

Domingo foi um dia lindo em São Paulo: céu azul, temperatura agradável e um programa excelente em família - pelo menos na nossa família. Já eram 10 horas da manhã quando saímos. Antes de tudo, parada obrigatória na padaria para comprar pão de queijo para o Dudu e para a Mana. Eu encarei um pão de batata com catupiry e o Pedro um croissant simples.

Enquanto comíamos, seguimos para nosso destino. Foi só quando vimos a placa indicando o desvio para a Vila Mariana (nosso destino final) que lembramos da Maratona Internacional de São Paulo. Nada demais, afinal, num dia tão lindo como aquele, todos os caminhos levam a Roma. E o que veríamos tão felizes? Insetos!!!



Tratava-se do Planeta Inseto, uma mostra no Museu do Instituto Biológico (Vila Mariana) sobre esses bichinhos nojentos que nos deixam completamente arrepiados, mas que as crianças adoram! O Dudu tocou nesses bichos todos e a Mana em alguns, para o meu desespero super disfarçado para que eles não percebessem:

Fala: Olha que legal!
Pensamento: Deus.que.me.livre.que.nojooooo.tira.esse.troço.de.perto.de.mim.

Fala: Quer pegar nele, Dudu?
Pensamento: Cruz.credo.meu.filho.não.põe.a.mão.nessa.coisa.nojentaaaaaa.

Fala: Mana, olha a lagartinha! Que bonitinha!
Pensamento: Eu.não.acredito.que.você.pegou.nessa.coisa.gosmenta.e.nojentaaaaaa.


Resumo: Faça o que eu falo, não faça o que eu penso!

Pedacinho da área ao redor
Fora esses detalhes, o passeio é muito agradável. Há uma área verde ao redor do museu, com muitas árvores e esculturas de diversos, digamos, bichinhos: uma barata gigante engasturante, algumas formigas, lagarta e um louva-deus que foi disputadíssimo pelo Dudu e pela Manu (os dois queriam subir nele).


Museu
O museu em si é uma casinha amarela e a visitação à mostra é guiada. Os guias são muito simpáticos e parecem gostar do que fazem, o que se reflete em explicações interessantes sobre o universo dos insetos e uma boa aproximação com o ouvinte. Junto com a gente havia mais uma família com crianças e o guia deixou todo mundo bastante à vontade no contato com a exposição.

Há ainda dois painéis que são uma espécie de "jogo". Luzes piscam próximas a vários insetos e nós temos que adivinhar o nome do bicho (no fone de ouvido nós ouvimos mais informações sobre o inseto em questão para ajudar na adivinhação). Eu e o Dudu brincamos um pouco aí e a Mana se esbaldou apertando aleatoriamente os botões para ver as luzinhas piscando (inseto? que inseto?rs).

Baratódromo
Mas a grande sensação da mostra é a... a... a... Corrida de Baratas... Afe!!! Pense numa coisa nojenta? Mas as crianças simplesmente ficam enlouquecidas com essa corrida! A-DO-RAM. As mães todas que estavam lá nessa hora desesperadas para que os filhos não tocassem sequer na mesa onde a corrida aconteceria e elas eufóricas tentando descobrir de onde as baratas sairiam. Nós ficamos com a barata 5 e eu, para meu próprio espanto, torci pela nossa barata (!), que, infelizmente, não ganhou.

O Dudu, fã de corridas, ficou inconsolável! Chorou mesmo porque a nossa barata perdeu. E eu lá dizendo a ele que era só uma corrida, que a barata teria outra oportunidade, que voltaríamos outro dia para torcer por ela etc etc etc. Depois ele disse que ficou triste porque queria levar as duas baratinhas que a guia prometeu ao vencedor. E como explicar pra ele que ela estava brincando, que barata não é prêmio, que ela não daria etc etc etc? Coisas de Dudu... rs

Na saída, as crianças brincaram ainda com uns cipós de uma árvore e nós aproveitamos uma muretinha para posicionar a câmera fotográfica em modo automático e tirar uma foto da família! Ficou linda! Mesmo com o Dudu usando uma pedaço de pau no nariz dizendo que era o Pinóquio. :)

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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Lanterna

Sol, lua e estrela da Mana
Porco-espinho do Dudu


As crianças fizeram essas 
lanternas na escola para a festa junina. No dia da apresentação, 
entraram com elas. Depois, trouxemos para casa e 
acendemos no almoço 
de domingo.




Elas ficam sempre felizes por brincar em casa com o que produzem e eu gosto de valorizar essas produções: pendurar na porta, colar na parede, deixar em lugar de destaque na mesa ou no aparador da sala. Elas sentem que o que fazem é importante. E eu realmente acho tudo lindo! Adoro exibir.

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terça-feira, 21 de junho de 2011

Bolo Junino

Para a festa junina da escola, tínhamos que levar algum prato típico. Para a Mana, levei canjica. Aquela comprada pronta da Vapza que é gostosa e eu não sou boba. Eu teria muito trabalho para fazer. Comprei potinhos descartáveis pequenos com tampa e pazinhas coloridas. Em tempos de correria, foi uma mão na roda. Só sujei a panela onde "preparei" a canjica. E depois, não tem vasilha pra trazer de volta da escola. Também é fácil pra transportar porque não corria o risco de derramar. Pena ter esquecido de tirar foto.

Para o Dudu, bolo colorido. Bolo colorido? Não era pra levar um prato típico? Era. Mas vai explicar para o Dudu que não dava pra levar o bolo colorido que ele A.DO.RA fazer... O tal bolo vem a ser uma massa normal que é dividida em pequenas porções, em quantidade igual à variação de cores de corante alimentício que eu tenho em casa no momento, e que recebem cada uma das porções gotas de um dos corantes. Deu pra entender?! Bom, no final eu tenho um pouco de massa azul, massa verde, massa laranja, massa rosa e massa vermelha. Depois vou colocando colheradas de cada uma na forma, uma sobre as outras, até que acabem todas as porções. Depois de assado, fica assim:


Vista aérea


Foi o que sobrou para a foto


Qual criança não gostaria?

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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Viva São João!

Eu tenho uma relação muito forte com festas juninas. Elas me trazem boas lembranças: barraquinhas de palha na escola, quadrilha ensaiada por vários dias, canjica, amendoim cozido (meu preferido disparado!!! mas tem que ser cozido!), papa de milho que a gente fazia em casa, forró, barracão da prefeitura para os shows... Ok. Fecha momento nostalgia.

Com meus filhos, posso reviver um pouquinho desse tempo, muito embora as coisas já estejam bem diferentes. Não só pelo tempo que passou, mas talvez também pela diferença natural das comemorações entre o nordeste e o sudeste. Bem, mas o que importa mesmo é o clima gostoso que, em qualquer lugar, se forma com a festa junina, sem esquecer dos pratos típicos e das músicas características. Eu adoro tudo do São João!

Já no fim da festa...
Sábado foi a festa junina da escola das crianças. O sol apareceu bonito e dispensou o excesso de casacos por cima das roupinhas típicas. Para o Dudu, como acontece sempre quando se fala em roupa para meninos, tudo simples. Calça jeans e camisa quadriculada. Para a Mana, como acontece sempre quando se fala em roupa para meninas, afemariajesuis!

Aliás, esse é um tema importante: o que estão fazendo com os vestidos de São João das meninas??? O povo acha que é só juntar meia dúzia de babados numa estampa qualquer berrante, colocar rendas, fitas, bandeirinhas (!), pipoca e milho (!!!) e o que mais vier à cabeça em quantidades generosas e sem critérios estéticos e estará pronta a roupa. Os supermercados têm essas heresias penduradas às pencas nos corredores. Gente... São João não é isso, não... Roupa caipira pode até ficar brega (como qualquer estilo de roupa corre o risco), mas não é a intenção.

A essência da roupa caipira está na idéia de roupa feita pela costureira de antigamente ou até pela própria mãe, que tinham como únicos recursos para enfeitar e deixar a roupa mais bonitinha uma renda, uma fita, um babadinho, uma manquinha... Sabe, detalhes?! Então... Com o passar do tempo, tudo isso foi sendo considerado brega, mas como efeito natural da moda. A intenção inicial não era ser brega.

Caipira e simples: quem disse
que não pode ser os dois?
É muito mais fácil e prático comprar um desses vestidos horrorosos expostos nos supermercados a preços populares, mas só pra quem pensa que vestido de festa junina precisa ser, digamos, daquele jeito. Não precisa. Eu aproveitei um vestido branco que a minha mãe deu para a Mana com fitinhas coloridas. Só acrescentei alguns lacinhos coloridos em volta. Para compor o visual e proteger a Maninha do frio, uma meia-calça grossa azul (que eu também já tinha). Eu amei!!!

Na hora da festa na escola, o Dudu ficou na sala para entrar com os amigos na apresentação e a Mana quis ficar comigo, mas quando os amigos começaram a entrar, eu percebi que ela queria ir junto. Então, entrei de mão dada com ela. Na roda para cantar e danças as músicas, o Dudu não quis mais fazer e a Mana deu um show: cantou tudo e dançou de um jeitinho que só ela sabe! O Pedro filmou tudo e ontem à noite pudemos assistir felizes esse momento registrado.

Bem, nem tudo são flores... Devo dizer que por volta do meio-dia, limite máximo para o sono da Manu, ela começou a chorar e gritar irritadiça. Não foi um choro e grito qualquer. Foi o maior choro e grito da história das festas juninas mundiais!!! Fomos para o carro e ela ficou chorando e gritando até se cansar - sim, porque tem horas que só entregando pra deus, viu?! Depois dormiu como um anjinho.

À tarde, ainda tivemos fôlego para ir à festa junina da escola em que temos pensado pôr o Dudu no ano que vem. Comemos linguiça até (é a nova paixão do Dudu - justo ele que nunca foi de comer coisas gordurosas) e gastamos rios de dinheiro em brinquedos que não valem o que custam, mas, enfim... De vez em quando, faz parte. Viva São João!

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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Enfim... 8!



17 de Junho de 2011. 12:56 h.

O Dudu alcançou o número 8 do elevador [oitavo andar].

Este é um pequeno passo para a humanidade, mas um grande passo para o Eduardo.





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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Revistas para crianças

Em Março, durante as reuniões de pais da escola das crianças, havia um grupo divulgando revistas... para crianças! A diretora autorizou a entrada deles por se tratar, segundo ela, de uma revista com conteúdo original e diferenciado.

Coleção da Manu
"Naiz da dona Beatiz", na frente
Na saída da reunião, fui lá dar uma olhada. Óbeveu. Trata-se de duas revistas editadas pela Editora Magia de Ler, desenvolvidas com base em publicações internacionais, em especial francesas. Toca, para crianças a partir de 1 ano, e Peteca, para crianças a partir de 5 anos. O que mais me chamou a atenção nas duas foram as ilustrações. As imagens desenhadas não se apegam às proporções e traçados reais da figura. Há uma distorção qualquer das imagens que impede que a figura desenhada corresponda exatamente ao objeto/animal/pessoa como é na realidade. Isso é muito bom para as crianças (e para os adultos).

E por que isso é bom? Porque quando as figuras não são imediatamente reconhecidas, quando não estão tão próximas assim do registro que a gente tem delas, causam um certo estranhamento inicial, um desconforto que faz com que as crianças (e os adultos) tenham que buscar dentro delas referências para ir  "colocando" na figura e, dessa forma, torná-la mais familiar. Esse trabalho tira as crianças (e os adultos) da posição passiva na leitura e as deixam tomar parte e mergulhar no que está sendo contado. Acaba por ter um pouco delas ali na revista também.

Coleção do Dudu: sempre disponível  na
estante para ele.
Além de uma história inicial, as revistas também têm um monte de outros capítulos com informações interessantes ou com atividades legais, sempre com destaque para as ilustrações - acho que esse é o grande diferencial da revista.

Eu assinei a Toca para a Mana e a Peteca para o Dudu. Então, a cada 2 meses eles recebem as revistas em casa com o nome deles como destinatário e vão doidos abrí-las. O Dudu gosta especialmente de uma sessão com uma figura bem grande (ocupa duas páginas) e cheia de detalhes em que se deve procurar objetos e/ou pessoas. A Mana gosta da história inicial ("O nariz da dona Beatriz" é a preferida) e de uma versão mais simples dessa mesma sessão que o irmão gosta.

Estimular a leitura, a imaginação, a concentração e a expansão do vocabulário é sempre bom! E eu também sou suspeitíssima para falar disso porque, quando pequena [só quando pequena ;) ], não podia ver um livro, uma revista, um gibi, uma receitinha de bolo que fosse que já começava a ler enlouquecidamente!!! Acho que puxei minha irmã mais velha..................................................NOT!!!rs

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terça-feira, 14 de junho de 2011

Música de brinquedo

Nossos filhos adoram os DVDs da Adriana Partimpim. Do primeiro DVD, eles gostam da "Ginástica da P". Sim, porque é assim que eles chamam a Adriana Calcanhoto: "P". Simplesmente. Como quem é íntimo... Mas a música "Ginástica da P" chama-se, na verdade, "O gato e a pulga" e, bem, basta ouví-la ou ver o vídeo para entender a ginástica que fazemos para dançá-la! Tenho alguns vídeos deles dançando completamente suados. A gente costumava ouvir no fim de tarde, antes do banho.

Costumava porque depois veio o segundo DVD e as preferências mudaram: Manuzinha gamou na música do "robô" (que na verdade se chama "Baile Partincundum") e da "Alface". Dudu já prefere "O homem deu nome a todos animais" (versão do Zé Ramalho para a música de Bob Dylan) e "Alexandre"(linda e extensa música de Caetano Veloso sobre Alexandre, o Grande). Mas os dois dormiram muitas noites ouvindo "As Borboletas", enquanto eu, cantando, ninava a Manu no colo mostrando o jardim do prédio, onde esperávamos aparecer uma borboleta.

O que eu mais gosto nesses DVDs é o fato de não subestimarem a criança. Ao fazerem isso, permitem que elas tenham acesso à música de qualidade e letras que vão além de rimas pobres e óbvias. Nessa mesma linha, assistimos um show do Pato Fu - Música de Brinquedo (todas as músicas foram gravadas utilizando-se instrumentos musicais de brinquedo) no Parque do Ibirapuera - o Vovô Artur estava aqui nesse dia - e compramos o CD depois. As músicas desse CD sucederam as da P e puderam dar a ela merecido descanso do aparelho de som do carro. A preferida disparada é "Primavera", do Tim Maia. O Dudu cantarolava ela na escola o tempo todo e a professora veio me dizer, admirada, como era bonitinho vê-lo cantar com tanta doçura. Mas seria injusto não registrar como eles gostam de todas as músicas do CD.

Nós estávamos nesse momento-empolgação com a música de brinquedo do Pato Fu quando soube que eles iriam gravar o DVD no Auditório do Ibirapuera. Marquei o dia e horário em que os ingressos seriam distribuídos (gratuitamente!) e fui para a fila!

O show é lindo e delicado. Não tem lacinhos e balões, nem cenário ultra-mega-colorido como se costuma imaginar que devam ser SEMPRE as coisas para crianças. É um show de música. Ponto. Só que todos os instrumentos são de brinquedo, o que só nos deixa mais admirados com o som que eles produzem.

As crianças assistiram a tudo. Manuzinha se esbaldou: deu gritinhos, cantou junto, arregalou os olhos diante do jogo de luz, subiu na cadeira, levantou as mãozinhas, tudo o que tinha direito! Até enjoar na última música e começar a pedir para ir embora. Saí da sala com ela, mas quando percebi que havia terminando e haveria o bis, voltamos e fomos bem pertinho do palco com eles. A Mana não parava de dar tchau para a Fernanda Takai! Será que a gente vai aparecer no DVD????rs Eles serão muito bobos se não incluírem essa cena na edição final!!!

Foto de celular é assim...

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Teatro diferente

Por conta de algumas pesquisas que estou fazendo há algum tempo, tenho visto vídeos bem interessantes de espetáculos da Cia. Truks. Gosto da maneira como eles utilizam técnicas diferentes para produzir espetáculos diferentes também, porém sem deixar que a técnica se sobressaia à emoção que o teatro deve sempre provocar ou, no mínimo, expressar.

No domingo, tive a oportunidade de levar meus filhos para assistirem uma das suas inúmeras montagens: "E se as histórias fossem diferentes". A promessa era de reflexão sutil sobre a existências de problemas como parte natural da vida, na primeira parte do espetáculo, e das dificuldades de se ser como os outros esperam que sejamos, na segunda parte. Para fazer tudo isso: trabalho com filmagem e projeção simultânea das imagens ao vivo, utilização de teatro de sombras e muitos lápis coloridos.

Será? Foi! Impressionante como o ator soube se utilizar de toda a técnica a favor da história que ele queria contar. História simples, contada por um único ator (com a ajuda sincronizada do manipulador dos bonecos de sombra), mas que povoou o palco de várias personagens e figuras. No site da companhia há um vídeo muito bonito de divulgação do espetáculo com alguns trechos legais, mas recomendo assistir ao vivo com as crianças. Sempre. Destaque para a linda música instrumental!

Gosto não se discute: meus filhos preferiram a segunda história (e eu e o Pedro também), mas isso definitivamente não é o mais importante do espetáculo. É um comentário só para constar nos nossos registros...

O teatro começou às 11 horas e terminou ao meio-dia. As crianças estavam com fome e, por isso, não pudemos explorar o espaço no entorno da Biblioteca Monteiro Lobato que me pareceu ser muito gostoso para crianças. Uma pena porque, além de tudo, fazia sol em São Paulo (!!!!!!!).

Ao fundo, gangorra e balanço
 Para ler um livro com as crianças

Essa biblioteca pública é especializada em literatura infantil - como era de se imaginar pelo nome que lhe foi dado. Existem muitas outras bibliotecas públicas especializadas em São Paulo. Nos posts em que falo da experiência com os dinossauros e com as aventuras espaciais e foguete, estávamos numa biblioteca pública especializada em ciências, por exemplo.

Já assistimos boas apresentações gratuitas em bibliotecas, mas tenho a sensação de que pouquíssimas pessoas frequentam esses espaços e usufruem da boa programação disponível. Talvez pela pouca divulgação, por algum preconceito com o que é gratuito, pela falta de costume de se visitar bibliotecas, pela preguiça de procurar atividades diferentes, pelas distâncias... são muitas as possibilidades, mas poderia ser diferente.

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Uma pintura!

De 23 a 27 de maio de 2011 comemoramos a Semana Mundial do Brincar. Aqui em Sampa muita coisa aconteceu, muitas atividades foram divulgadas e realizadas. Eu vi muita propaganda no rádio e na internet (na televisão não sei, porque esse tem sido um artigo de luxo para mim nos últimos anos) sobre isso.

Nas minhas pesquisas net afora, me deparei com um evento para crianças pequenas e bebês com massinhas caseiras, giz e tintas naturais. Opa! Liguei na mesma hora e fiz reserva para a sessão de crianças de 4 a 6 anos e para os bebês até 2 anos.

O dia do evento foi justamente no dia E horário do jogo do Barcelona com o Manchester United, pela final da Liga dos Campeões. Em outras palavras: o Pedro não podia ir. Nem o Pedro, nem todos os homens do mundo poderiam fazer qualquer outra coisa naquele horário que não fosse assistir esse bendito jogo. "Sabedoura" dessa máxima masculina, liguei para minha amiga, Deise (cujo blog consta da minha lista de blogs ao lado e cuja leitura recomendo fortemente), que, casada com aquele que talvez seja o grão-mestre da sociedade de proteção a esta máxima, certamente se uniria a mim nesta saga artística. E não deu outra! Passei na casa dela e nos aventuramos Vila Madalena adentro naquela tarde fria.

A sessão do Dudu começou com algumas posições de yoga para crianças e como ele quis que eu ficasse perto dele, a Mana acabou fazendo tudo junto. As crianças foram convidadas a fazer uma mandala no chão com tecidos e sementes. Depois poderiam pintar mandalas usando como tela caixas de pizza redondas. As tintas eram feitas de polvilho com acréscimo de pó de espinafre, de beterraba e de açafrão (verde, vermelho e amarelo, respectivamente). Abaixo uma foto, tiradas do meu celular, das produções dos meus pequenos. 

Mandala do Dudu e da Mana, da esquerda para a direita

A sessão terminou com mais algumas posições de yoga. Depois foi a vez da turma da Manuzinha (e o Dudu, que não é bobo nem nada, entrou na roda). Eles começaram brincando com bolas coloridas e bobs de cabelo coloridos e de diferentes tamanhos. Na sequência, foram oferecidas massinhas, feitas com farinha, sal, água e óleo, também coloridas a partir do espinafre, beterraba e corante alimentício laranja. O que deu de bebê comendo massinha não tava no gibi! A Manu costuma brincar muito com massinha na escola, pelo que não foi uma grande novidade para ela, mas não deixa de ser uma boa experiência por ser num lugar diferente, com a mamãe junto.

A organizadora do evento disponibilizou giz redondo e grandão (o que facilita o manuseio pelos bebês) para que todos desenhassem à vontade na parede pintada com tinta de quadro negro. Devo dizer que, empolgados, muitos bebês também lamberam muito giz! rs A Manu gostou muito, mas o Dudu foi quem mais se empolgou nessa hora.

E, naturalmente, sem que ninguém precisasse dizer nada, os bebês começaram, aos pouquinhos, a se aproximar da parede de azulejos brancos grandes para pintá-la com as tintas naturais colocadas no chão. Foi uma festa! Desnecessário dizer que metade das tintas foi para a boca dos bebês... A Manu e o Dudu saíram de lá sujos de tinta, portanto, felizes!!!

Falei tudo isso só pra contextualizar nossa ida ao espaço novamente no último sábado (11 de junho), eu e a Mana, para nova sessão com bebês. A sequência foi a mesma da outra vez, mas senti a Mana mais solta (embora sempre com aqueles "zoião" dela de butuca em mim!). Os fatores que podem ter contribuído para isso são o fato dela já ter entrado em contato com o ambiente e com as pessoas que estavam lá e o fato de ter menos bebês dessa vez.

Ao final da sessão, as monitoras vieram me parabenizar: "Mãe, parabéns! Sua filha tem o dom da pintura! Nunca vi um bebê dessa idade tão concentrada na atividade e com uma coordenação motora tão boa! Pode investir nesse talento. Ela é uma pintora!".

Só me restou dizer: "Obrigada! Mas ela não é só uma pintora; é uma pintura!!!!"

PS: Não poderia passar sem menção a veia artística da Tia Deise, que, empolgada, também fez sua arte:

By Tia Deise da Vinci

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domingo, 12 de junho de 2011

Dança no espelho

Ontem fomos ver um espetáculo chamado "A Fada dos Espelhos", que me chamou a atenção assim que li sobre ele pelo simples motivo de ser um espetáculo de dança em que poderia levar meus filhos. É um jeito de experimentar coisas diferentes de teatro-oficinas-contação de história. Além disso, ajuda a provocar o encantamento pela arte do movimento e a percepção da beleza do movimento do próprio corpo.

Trecho de divulgação do espetáculo
retirado do site: www.fadamiroir.com.br
Esse espetáculo estreou no Theatro Municipal de São Paulo, mas a versão que vimos me pareceu ser mais simples (em termos de figurino, por exemplo, e palco - fomos assistir num CEU). Independente disso, a apresentação de ontem foi muito bonita e interessante. Lógico que não tinha a pretensão de que meus filhos "refletissem sobre a história da dança", como propõe o subtítulo do espetáculo, afinal eles só têm 1 e 4 anos. Eu me ative à palavra "mágica" escrita no mesmo subtítulo. É a magia da dança que importa! A equipe de criação sabe bem disso e afirma, no mesmo livreto, que "ele [o espetáculo] aguça a sensibilidade artística junto ao público de todas as idades".

Devo dizer que o Dudu não ficou propriamente fascinado com a dança. Prestou atenção ao início e logo se desinteressou, mas permaneceu na sala até o final. Já a Manuzinha nem piscou os olhos quando as primeiras bailarinas pisaram no palco. Numa passagem, pode-se ouvir ecoando pelo teatro seu gritinho feliz: "A bailarina!". Do meio para o fim, os bailarinos tiveram que dividir a atenção da Mana com a cadeira vazia do nosso lado que (impressionante!) abria e fechava o assento! :) Coisas da idade...

Achei esse vídeo com o resumo do espetáculo. Ah! A quem interessar possa: a voz que dubla a Fada Miroir é da Gabriela Duarte.



Como disse, fomos assistir esse espetáculo num CEU. Eu não sabia, mas essa apresentação fazia parte da programação da festa junina do dia. Aproveitamos para comer carne-louca (olha como já estamos paulistanos!), cachorro-quente e pastel de vento!

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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Diferenças

A Mana devia ter um ano e meio quando travou o seguinte diálogo consigo mesma durante o banho:

"Menina... perereca."
"Menino... piu-piu."
"Manu... perereca."
"Dudu... piu-piu."
"Manu... menina!!!"

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Até morrer?


Capa do CD 2011
Fonte: www.boicaprichoso.com
O Pedro foi num Fórum de Sustentabilidade na Amazônia em Março e de lá trouxe, entre outras coisas, um CD com as músicas de 2011 do Boi Caprichoso. Pra quê?! Minhas crianças não param de pedir pra tocar no som do carro. Fosse no tempo do vinil, diria que o disco vai furar de tanto que a gente ouve. Tem que ver que coisa gostosa a Manuzinha, 1 ano e 10 meses cantando: "É Caprichoso!". : )

Dudu outro dia me pediu pra levar para a escola pra mostrar para os amigos. Fiquei meio sem saber, num primeiro momento, se deixava porque não era dia de aula de música e porque não sabia se as crianças iriam gostar. "Bobagem!", pensei logo em seguida. Deixa as crianças experimentarem. Não é isso que faço com meus filhos?! Quando o Pedro trouxe o CD também não fazíamos idéia se as crianças iriam gostar ou entender e eles amaram. A questão é que criança não precisa entender pra gostar.

Levei para a professora dele e expliquei do que se tratava. Quando voltei para buscar as crianças, ela me pediu para levar o CD de novo no dia seguinte, na aula de música, porque os coleguinhas do Dudu simplesmente amaram! Segundo ela, foi uma loucura!rs Fiquei muito feliz pelas crianças e pelo meu filho também, que pode dividir algo de que gosta com os amigos. E também fiquei feliz por eu ter feito o que ele me pediu.

Bem a coisa ia "desse modelo", quando, num belo dia de sol, indo ou voltando da escola, já não lembro, começa uma música com letra mais ou menos assim:

"Meu amor, eu sou feliz.
É azul o meu país.
Ô ô ô ô ô ô ô...
Canta galera! Canta galera!
Eu sou azul.
Ô ô ô ô ô ô ô...
Canta galera! Canta galera!
Eu sou azul até morrer."

Depois de cantarmos 78943 vezes essa música, Dudu resolveu perguntar: "Mamãe, o que é 'até morrer'?"

Senti que a resposta era importante pra ele. Já deve estar começando a entrar em contato com o significado dessa palavra, embora esteja longe ainda de ser capaz de entendê-la racionalmente. E quem está?

Bem, num carro, cantando enlouquecidamente músicas das mais variadas, alegria, descontração, ele no banco de trás, 4 anos... achei que não havia necessidade e nem condições de tentar explicar racionalmente para essa criança o que estava me perguntando. Respondi que queria dizer que seria 'azul' (boi caprichoso) pra sempre, enquanto pudesse, porque gostava muito dele.

Eles perguntam na medida em que vão conseguindo formular as questões e a gente responde de acordo com o que pode também. Já sei que essa é uma questão que ronda a cabecinha dele de modo mais objetivo. É ficar atenta para outras situações em que o assunto venha à tona para ir vendo o que se faz.

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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Teatro de Sombras

Nem tudo está perdido: apesar do fiasco que foi o passeio ao Museu da Casa Brasileira, achei, dando sopa por lá, um panfleto de divulgação do espetáculo com base na técnica do teatro de sombras chinesa do Grupo Sobrevento, chamada "A Cortina da Babá", no Teatro Alfa.

Foi no domingo, às 16 horas. Depois da soneca da Manu (que aconteceu depois de muita birra dela para que isso não acontecesse, apesar de estar com muito sono... quem é mãe sabe do que estou falando...), nos aventuramos Marginal abaixo. É assim: o espetáculo é bonito, eles descrevem no livreto distribuído na entrada todo o trabalho do grupo para aprender a técnica do teatro de sombras com o papa, pelo que me pareceu, desse tipo de teatro na China, mas... não sei... não me entusiasmou. Nem a mim, nem ao meu marido, nem aos meus filhos. E pelos outros não posso dizer.

Destaque para o meu indefectível esquecimento da bolsa com os apetrechos da Manu (fralda, lenço, água) na sala do teatro! Felizmente, quando lembrei que tinha esquecido estávamos só na metade do caminho.

Na volta pra casa, as crianças jantaram as batatas com cubinhos de frango assados com "gotas" de creme de leite que eu tinha feito no almoço e que fez o maior sucesso!

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Museu da Casa Brasileira


O que restou da bateria...
Há algum tempo, fomos ao Centro da Cultura Judaica para uma contação de histórias. Era algo simples, mas foi uma boa forma de passar o tempo com as crianças. Algumas semanas depois, já em maio, voltamos lá para participar de uma oficina de instrumentos musicais com o Daniel Warren do Art Attack. As crianças se divertiram muito "construindo" uma bateria em miniatura (usando latas de leite, tampas de compotas, palitos de espeto, copinhos de café e fitas adesivas coloridas), com direito à ensaio de escola de samba no final! O Daniel Warren é um fofo - não posso deixar de frisar a simpatia e naturalidade dele.

Bem, infelizmente isso aconteceu nesse período em que fiquei sem postar (apesar do meu desejo de fazê-lo). Vou tentar registrar o que for lembrando e na medida do possível. Hoje, escrevo sobre a ida ao Centro de Cultura Judaica porque foi lá que me deram a dica de ir no Museu da Casa Brasileira, na Faria Lima.

Fomos com as crianças fazer a Inspeção Veicular ambiental no último sábado (04.06.2011). Sim, esse pode ser um programa interessante! Primeiro porque é tudo muito rápido e bem organizado (pelo menos foi assim com a gente esse ano e no ano passado) e segundo porque quem tem um filho fã de carros e automobilismo como eu simplesmente a.do.ra ver e tentar entender o que está sendo feito na inspeção. Saindo de lá, perto da hora do almoço, eu sem nada pronto em casa, lembrei: a pessoa que deu a dica do Museu da Casa Brasileira falou muito bem do restaurante e do jardim de lá. Seguimos!

Bem, não foi difícil achar o Museu nos orientando pelas placas nos arredores da Faria Lima. Estava acontecendo um evento de arquitetura (acho) naquele dia e, por isso (acho), a entrada no Museu seria gratuita. Beleza! Entramos em 3 salas - uma com quadros, outra com algumas maquetes e outra com móveis de madeira antigos. Bem, as duas primeiras eram exposições temporárias e pelo tamanho da sala com os móveis ficamos nos perguntando onde seria a entrada para a visitação do acervo do Museu propriamente dito. Na verdade, não havia mais nada. Era aquilo. Dei graças aos céus por ter ido num dia de entrada gratuita, porque, sinceramente, não me agradaria pagar nem 2 reais para o que vi. Também fiquei com uma sensação estranha de que havia "gente demais trabalhando para pouca coisa". Mas é só uma sensação... estranha.

Nos resta o restaurante e o jardim, pensei eu. Lá fomos. Encontrei os funcionários atarefados com a arrumação das mesas, no que me pareceu ser algo fora da rotina deles. Bingo. Um almoço de batizado iria acontecer ali. Ainda tentamos aproveitar o jardim, com muitas árvores antigas e catalogadas e um espaço amplo e aberto no centro. Fiz algumas brincadeiras de corrida com as crianças para espantar um pouco o frio que fazia. As crianças até gostaram mas meu marido estava cansado da recente viagem (tinha chegado naquele dia de manhã) e resolvemos ir para casa.

Na sequência: galeto e linguiça assados com batatas do açougue perto de casa. Almoço. Soneca da tarde. Fim de dia.

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