Capa do CD 2011 Fonte: www.boicaprichoso.com |
Dudu outro dia me pediu pra levar para a escola pra mostrar para os amigos. Fiquei meio sem saber, num primeiro momento, se deixava porque não era dia de aula de música e porque não sabia se as crianças iriam gostar. "Bobagem!", pensei logo em seguida. Deixa as crianças experimentarem. Não é isso que faço com meus filhos?! Quando o Pedro trouxe o CD também não fazíamos idéia se as crianças iriam gostar ou entender e eles amaram. A questão é que criança não precisa entender pra gostar.
Levei para a professora dele e expliquei do que se tratava. Quando voltei para buscar as crianças, ela me pediu para levar o CD de novo no dia seguinte, na aula de música, porque os coleguinhas do Dudu simplesmente amaram! Segundo ela, foi uma loucura!rs Fiquei muito feliz pelas crianças e pelo meu filho também, que pode dividir algo de que gosta com os amigos. E também fiquei feliz por eu ter feito o que ele me pediu.
Bem a coisa ia "desse modelo", quando, num belo dia de sol, indo ou voltando da escola, já não lembro, começa uma música com letra mais ou menos assim:
"Meu amor, eu sou feliz.
É azul o meu país.
Ô ô ô ô ô ô ô...
Canta galera! Canta galera!
Eu sou azul.
Ô ô ô ô ô ô ô...
Canta galera! Canta galera!
Eu sou azul até morrer."
Depois de cantarmos 78943 vezes essa música, Dudu resolveu perguntar: "Mamãe, o que é 'até morrer'?"
Senti que a resposta era importante pra ele. Já deve estar começando a entrar em contato com o significado dessa palavra, embora esteja longe ainda de ser capaz de entendê-la racionalmente. E quem está?
Bem, num carro, cantando enlouquecidamente músicas das mais variadas, alegria, descontração, ele no banco de trás, 4 anos... achei que não havia necessidade e nem condições de tentar explicar racionalmente para essa criança o que estava me perguntando. Respondi que queria dizer que seria 'azul' (boi caprichoso) pra sempre, enquanto pudesse, porque gostava muito dele.
Eles perguntam na medida em que vão conseguindo formular as questões e a gente responde de acordo com o que pode também. Já sei que essa é uma questão que ronda a cabecinha dele de modo mais objetivo. É ficar atenta para outras situações em que o assunto venha à tona para ir vendo o que se faz.
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