segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Na mosca!

Recebi um portfolio do Dudu e da Mana no último dia de aula deles: várias fotos tiradas ao longo do ano, principais produções de arte deles, descrição dos gostos e preferências de cada um, entre outras coisas. No final, um relatório com as impressões e percepções da escola sobre o desenvolvimento deles durante o ano. Destaque para um trecho em cada uma das avaliações que, na minha opinião, foram precisas:

Dudu:
"Tem muita imaginação e criatividade e geralmente lidera nas brincadeiras".

Mana:
"Está sempre atenta ao que acontece ao seu redor, tendo facilidade em assimilar tudo que lhe é transmitido".

Vou dizer, isso aí resume!

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Reminiscências...

Fui levar as crianças para a escola hoje. O dia, que acordou meio nublado, já dava mostras de que seria um belo dia de sol - como há muito não se via por essa parte do planeta Terra! Íamos distraídos... cada qual com seus pensamentos matinais... Ocasionalmente:

Mana: "Mamãe, o Vovô Carlos é seu pai?"

Eu: "É".

Silêncio.

Dudu: "Mamãe, quando a gente for para os Estados Unidos de novo eu queria que a Vovó Preta fizesse polenta com ovinho da gema mole para mim".

Eu: "Tá".

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Imagine a cena

Estava eu saindo da escola com a Mana. Ela toda serelepe, dando os pulinhos de costume. Eu perguntando do dia e cumprimentando as outras mães que chegavam para buscar os seus pimpolhos e tal, quando vem em nossa direção um pai do coleguinha da Mana.

Ao nos aproximarmos, eu, ingênua e inadvertidamente, digo "olá!" para o pai e voltando-me para a Mana:

- "Olha, Maninha, o pai do fulano, seu amiguinho".

Eu sorrio. O pai do menino sorri de volta olhando para a Mana com ar simpático. Seguiríamos cada qual o seu caminho não fosse a autenticidade e espontaneidade das crianças, algo acima de toda a previsibilidade social dos adultos.

Quando a Mana olha para o pai do amigo e o identifica, vira-se para mim e começa a falar algo que o pai ainda sorridente se concentra para ouvir. A Mana diz, então, com toda a carga dramática de quem revive em detalhes uma experiência passada:

- "Mamãe, o fulano chegou perto de mim hoje e... e... pum! [ela faz um movimento brusco e forte contra o seu próprio ombro] me deu um empurrão aqui. Aí, eu... eu... pá! [se desequilibra dando alguns passos para trás e cai estatelada de bunda no chão, bem em cima de umas pedrinhas que havia no chão ainda por cima] caí no chão. Aí, eu... eu chorei muito porque doeu. Aí, a Tante falou para o fulano me pedir desculpa, mas ele não pediu [ênfase para a parte do menino não ter pedido desculpa]."

A cena foi recriada com tanta minúcia e sofrimento que as nossas feições, minha e do pai do menino, foram se alterando gradativamente, passando do sorriso a um meio-sorriso, depois a uma expressão de compartilhamento da dor e compaixão. No final, olhei para o pai e ele não sabia onde enfiar a cara, completamente sem graça. A resconstituição do crime era a prova única e cabal da sua existência e veracidade.

O pai ainda soltou um pedido de desculpa, disse que falaria com o filho, que isso não se faz com uma mocinha tão bonita como a Mana e mais não sabia o que dizer, tadinho... Passada a situação desconsertante pós-encenação e depois de conversar com a Mana sobre o ocorrido, confesso que dei gargalhadas por dentro (para ela não perceber, né?!) lembrando da cara do pai!

A Mana é isso: autêntica e espontânea!

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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Com o papai

Vou escrever sobre o que não vi.

No final de semana, estava eu com alguns contratempos de saúde e fiquei de molho o sábado inteiro (tenho esperanças de um dia poder ficar de molho um sábado inteiro sem a parte dos contratempos de saúde...). Pedro, então, partiu para a guerra com as crianças!

Eu não vi bem a hora que saíram e nem a hora que chegaram. Só ouvi algumas frases soltas que as crianças foram de dizendo à noite:

"... a gente comprou pipoca e sentou na frente...", "... o pinguim... happy feet...", "... tem uma parte que ele dança...", "... a gente não viu o filme todo"... "... o papai noel estava no shopping e a gente andou no trem dele...", "... tinha estrelinha..."

As crianças e o seu poder de síntese!

Parece que elas gostaram do passeio.

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Me convenceu...

Passei pela cozinha e pisei num cereal caído no chão.

- Quem deixou cair esse cereal?, perguntei.

Dudu responde, sem demora:

- Eu estava tentando pegar ele, mas ele estava vivo e pulou no chão.






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