quinta-feira, 18 de abril de 2013

Outono no parque

Estamos no outono com cara de outono. Dias de sol estilo lâmpada de geladeira: ilumina que é uma beleza, mas não aquece. E tá gostoso, viu?! As crianças ficam irritadas de ter que colocar blusa de manga comprida e casaco de manhã cedo para ir à escola porque dizem que logo começam a correr e têm que tirar tudo, mas, no fim, se conformam e colocam o agasalho. Eu as entendo (também não gosto de me empacotar e nem do trabalho de tirar tudo depois), mas elas precisam me entender: vai que vem uma gripe?!

As noites são a melhor parte desse friozinho razoável, na medida. Nada que deixe as crianças doentes se ficarem descobertas, mas o suficiente para ter que usar um cobertor. E uma cobertinha faz a gente dormir mais aconchegada!

Diante disso e de olho no inverno, tenho levado as crianças para um parque aqui perto nos fins de tarde. Acho que deveria ser acrescentado explicitamente aos Direitos da Criança e do Adolescente: "Toda criança tem o direito de ir ao parque toda semana". É um lugar tão gostoso! O ar livre, o sol (mesmo quando está nublado, entende?!), a grama, as árvores, areia, balanço, escorrega... Uma criança sempre é mais feliz num parque. E ao mesmo tempo, apesar de tanto espaço para correr, brincar, gritar, é um lugar que traz tranquilidade. Eu sinto isso em mim e nelas depois que saímos de lá.

Ontem, convidamos um amigo do Dudu para ir com a gente e eles jogaram bola. Outras vezes, já chamei uma amiguinha da Mana. O certo é que vou tentar manter essa rotina nos fins de tarde, mesmo sabendo que o horário de dormir vai acabar ficando um pouquinho atrasado... Não se pode ter tudo. E certas coisas valem o preço.

Um pedacinho do parque... últimos raios do sol para nos aquecer!

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terça-feira, 16 de abril de 2013

Leonardo da Vinci criança

Domingo passado fomos à Biblioteca Pública Viriato Corrêa. Vi que ia ter uma peça para crianças contando a infância do Leonardo da Vinci. Lóóóóóóógico que marcamos presença!

Eu pensei que iriam distribuir ingressos uma hora antes (dado que era gratuito) e, por isso, chegamos com mais de uma hora de antecedência. Bem, não era o caso para tanto. Eles não distribuem ingresso e a procura não é tanta que haja falta de lugares. Na verdade, tristemente, sobraram muitos. Falta ao paulistano, em geral, um espírito mais curioso no que se refere às opções culturais da cidade, acho eu. Tantos espaços públicos ou mesmo outros com preços super acessíveis quase sempre com público aquém de sua capacidade. Quando falo com algumas pessoas dessas peças que assisto em bibliotecas públicas, CEUs, SESCs etc, todos ficam espantados. Peças de excelente qualidade que não deixam nada a desejar a tantos espetáculos caríssimos em teatros conceituados, grifados com 5 estrelas em revistas que se dizem entendidas, mas com roteiro, atores, direção e qualidade muito aquém desse valor (do ingresso e das estrelas).

Um exemplo disso é a peça "A História do Incrível Peixe Orelha", que vimos no Teatro das Artes no final de março: super bem avaliado em revistas, críticas maravilhosas, prêmios e mais prêmios. E o que eu vi? Um lindo figurino. Lindo mesmo. Usaram objetos do cotidiano para recriar animais marinhos, não se preocupando com uma representação literal deles. Saíram do óbvio. Mas foi só. Tivemos que enfrentar problemas com os microfones, atores que gritavam em vez de cantar fazendo com que não entendêssemos uma palavra do que era cantado na maior parte do espetáculo, roteiro e história pobres, sem coesão nem consistência, que fingem passar uma mensagem de sustentabilidade e nós, espectadores, depois de termos comprado essa idéia no resumo e nas críticas do espetáculo, saímos de lá fingindo que acreditamos que houve alguma mensagem desse tipo. Aliás, fingimos que o espetáculo teve alguma coerência. Essa mesma opinião foi compartilhada por todas as pessoas que estavam próximas a mim e com quem pude conversar. Mas, enfim. Fico me convencendo que valeu pelo figurino.

Voltando ao "Leo, o menino inventor: a infância de Leonardo da Vinci", posso dizer que é uma peça simples - cenário composto por alguns objetos e atores que têm como figurino uma boina (acho que é esse o nome do chapéu que o Leonardo da Vinci utilizava) e um cachecol (do avô do Leonardo) - e, talvez por isso, gracioso! Texto mais narrativo e curto. Sem grandes pretensões. Só quer falar para as crianças um pouco do grande gênio da Renascença. E assim faz. Com graça e leveza. Os atores são muito simpáticos e estabelecem uma ligação bem próxima com a platéia. Minhas crianças prestaram atenção em tudo e até agora estamos repetindo: "Caspitoleta!"(frase que o avô do Leonardo sempre repetia).

Impresso desse site com
 informações sobre peça

Dá para ver um trechinho da peça num vídeo no site da Companhia: Teatro da Conspiração. Vou mostrar para as crianças quando elas chegarem da escola, caspitoleta!!!! ;)

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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Páscoa com muita luz!

Como não sou boba, nem marinheira de primeira viagem, comecei a separar as cascas de ovos vazias para as festividades da páscoa desde o início do mês. É bolo, omelete, ovo frito, biscoito, tudo para usar ovos e garantir as cascas. Além das crianças terem que levar muitas para a escola, nós também pintamos e eu faço velas para deixar aqui em casa e para presentear as professoras.

As cascas que vão para a escola têm que ter furinhos pequenos. Depois de tirar todo o conteúdo (soprando, com palitinho e o que for preciso), lavo bem com água e detergente e depois deixo de molho num potinho com água e álcool. As cascas que eu faço velas são mais práticas de se retirar a clara e a gema porque não precisa ser furinho pequeno. Quebro o ovo normalmente, só tomando o cuidado para deixar mais que a metade da casca inteira. Depois de passar por todo o processo de limpeza, deixo as crianças escolherem as cores que querem pintá-las. Preparo uma tigela com cada cor de corante alimentício que tenho e elas mergulham as cascas ali. Quanto mais tempo, mais escuras ficam as cores. Esse ano também arrisquei e coloquei umas casas de ovos "marrons" em corante vermelho e ficaram bonitas. Para as professoras do Dudu dei velas rosa e vermelha.

Bem, depois que estão todas coloridas e secas, coloco a cera derretida e o pavio e pronto:




Material

Esse foi azul



Além disso, também fiz umas cascas com corações bordados que eu achei nesse site. Parecia que seria bem trabalhoso e eu resolvi arriscar. Ainda bem porque é muito mais fácil do que parece. Como eu já tinha presenteado a diretora e a professora da escola da Mana com as velas, quis dar algo diferente e elas adoraram!


De volta para casa, eles trouxeram tantas coisas lindinhas:

Mana:

Adoro essa árvore de ovos pintados!

A guirlanda ficou na porta de casa!

Cestinhas espalhadas pelo jardim da escola no dia da festa da Páscoa!
A diretora teve o cuidado de fazer para os irmãos também.
Dentro: alguns ovinhos de chocolate, tomatinhos e cenourinhas! :)

Teatrinho de páscoa!
O Dudu e a Mana inventaram uma história para a gente à noite.

Dudu:

Coelhinho de pano amarrado com um
ovo pintado por ele dentro!

Joaninha azul de ovo!
Desde que fez um trabalho sobre joaninhas na
escola ano passado, adora desenhá-las!

Uma semana antes da páscoa, o Duba
também trouxe esse pão da receita acima,
mas não tive oportunidade de tirar foto!

Na véspera do domingo de Páscoa, antes do dormirmos, deixamos algumas cenourinhas para que o coelho viesse comer e deixasse os ovos de chocolates. A Mana não ficou satisfeita em deixar só os potinhos e os enfeitou com as figuras do teatro que trouxe da escola. Tivemos o cuidado de deixar a porta da varanda aberta para facilitar a entrada do coelho!



No outro dia, assim que acordaram, viram que não havia mais cenouras e foram à procura dos ovos. O Dudu achou o dele embaixo da cadeira da cozinha. Era um ovo do São Paulo Futebol Clube que vinha dentro de um balde de pipoca do São Paulo. A Mana achou o dela dentro do box do banheiro deles (não tinha um lugar melhor, não, S. Coelho?). Era um ovo da Minnie que vinha dentro de uma bolsinha de plástico.

Ficamos todos felizes. Nesse dia, ainda fomos ao clube que frequentamos procurar os ovinhos que o coelho deixou por lá!!! :)

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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Milho

Quando eram menores, não comiam. Agora, adoram! Estou falando do milho. Não podemos passar por um carrinho de venda de milho cozido que eles logo pedem. A Mana gosta mais direto na espiga e o Dudu no pratinho. Os dois sempre querem manteiga. Hum... delícia!

Em janeiro, só em janeiro, é que me deu a idéia de fazer em casa. Pois fiz:

Prova do crime

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Da série: Coisas que só um pai faz por você

1) Meia hora pra arrumar direitinho o cabelo da Mana. O pai a vê e tira as xuxinhas TO-DAS!

2) Só uma menina de 3 anos, no alto do seu 1m de altura, para fazer um homem de 1,80m assistir "concentrado" a um desenho rosinha e cheio de diminutivos fofinhos na TV.

3) Terno, gravata, mala de executivo, sapato social, cabelo impecavelmente penteado e uma mochila azul celeste e rosa da Dora, Aventureira nas costas: só um pai de menina anda assim na rua e tá tudo bem!

(continua...)

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terça-feira, 9 de abril de 2013

Dicionário Manuzês-português

"Mamãe, vc pode tirar essa areia daí. Se não eu posso areiar meu pé."
(Manu, 25 de novembro de 2012)

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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Minha insone favorita

Eu: "Manuela, para de conversar e dorme!". 
Ela, sussurrando: "Mas, mamãe, eu consigo falar dormindo!".
:D

Não é para morrer de rir da Maninha?! É e eu ri na hora, mas essa conversa engraçadinha também revela outra coisa: a dificuldade da Mana para dormir. É um tal de pedir para contar história, ela própria contar história, dá pitaco nas suas, pede para coçar as costas, segura a mão da gente, vira para o outra lado, se destapa, vira de novo para o lado da gente e nos abraça, pede para coçar as costas de novo, muda de posição, pergunta alguma coisa, pede outra história, se destapa de novo, faz mais perguntas... Afe! Não tem fim! Só pára quando eu digo muito assertivamente: "Manuela, agora é hora de dormir. Amanhã acordamos cedo. Dorme!". Ela responde com a inocência de quem estivesse acabado de deitar: "Tudo bem.".

A Mana é como a pequenina do filme "Meu Malvado Favorito": 
- "Só uma historinha para dormir, porfavorzinho!" (mesma voz e olhar suaves, inclusive).

Outro dia acordou de madrugada e não conseguia mais dormir. O pai foi com ela para a sala. Na madrugada depois da Páscoa voltou a acordar e não conseguir dormir e lá fui eu para a sala com ela por 3, eu disse 3, horas! Só dormiu às 5 da manhã, sob protestos! Creditei essa insônia ao excesso de chocolate no dia anterior. As outras, não sei o que pode ter sido. O fato é que cheguei à conclusão que nas listas de significados de nomes deveria ser acrescentado em Manuela: "insone, tem muita dificuldade para dormir". Assim eu já ficava sabendo e me preparava, pô! ;)

Devo também confessar que, de outro lado, quando ela dorme, ela dorme mesmo. De manhã, quando tenho que acordá-la para a escola, ela está dormindo tão profundamente, a caminha dela quentinha, o cheirinho gostoso no cangote... dá uma vontade de deitar e dormir profundamente também!

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domingo, 7 de abril de 2013

Baleia

Brincando na piscina: 
Dudu - "Eu sou um golfinho"; 
Mana - "Eu sou uma sereia"; 
Os dois - "Mamãe é uma baleia"

Fui ofendida mas estou no lucro. :)

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sábado, 6 de abril de 2013

Adeus, consórcio de fraldas!

O Dudu deixou de usar fraldas durante o dia quando tinha 2 anos e 4 meses. O pediatra havia me convencido que o melhor era tirá–las antes que a Mana nascesse, que assim seria mais fácil porque quando o irmão nasce, o mais velho costuma ter o que se chama de "regressões", ou seja, voltar a realizar um comportamento que eles já tinham superado no desenvolvimento (voltar a engatinhar, a tomar mamadeira etc), e se isso acontecesse com ele com relação ao controle do esfíncter, seria mais fácil fazer com que ele voltasse a controlar do que fazer com que ele aprendesse algo. Achei que fazia sentido e tirei a fralda. Não sei se faria dessa forma. Sinceramente, acho que o deixaria mais tempo com a fralda, embora não tenha idéia se seria melhor mesmo. Bem, o fato é que ele "saiu das fraldas", como se diz, a Mana nasceu dois meses depois, ele continuou sem fralda e com 2 anos e 7 meses me pediu para não colocar a fralda da noite. Assim, como quem pede um copo de água:

- "Mamãe, não quero colocar a fralda para dormir. Quero dormir sem fralda".

- "Você vai conseguir ficar a noite toda sem fazer xixi?"

- "Sim."

- "Bem, então, se der vontade, você me chama, ok?!".

- "Tudo bem."

Não chamou e não fez. Nem nas noites seguintes. Fácil assim.

Com a Mana foi tranquilo também. Ela tinha 2 anos e 6 meses e via o irmãozinho usar o penico, começou a pedir e foi. Para a fralda da noite, não quis fazer como fiz com o Dudu. Quis esperar o sinal de que ela estava pronta. Era início de fevereiro desse ano quando, olhando para ela, percebi que ela já seria capaz. Só precisava de ouvir a proposta. Eu fiz:

- "Mana, acho que você já está grande. Acho que você já consegue dormir a noite toda sem fralda. Vamos tentar?"

- "Vamos".

- "Quando terminar esse pacote de fraldas, você dorme sem, ok?! Uma experiência".

- "Tudo bem".

O danado do pacote acabou bem no dia do aniversário do Dudu! Achei que isso fosse atrapalhar... é um dia em que todas as atenções estão voltadas para o aniversariante... vem o ciúme... a tentativa de chamar a atenção... enfim. Mas não. Ela foi super bem. É bem verdade que nos 5 primeiros dias, eu ia até o quarto dela de madrugada e a levava dormindo mesmo para o banheiro e ela fazia xixi. Fazia isso para ela se sentir segura de manhã vendo que não fez xixi na cama, que tinha conseguido. Acho que deu certo. A partir do sexto dia não mais a levei ao banheiro e desde então ela está tirando isso de letra!

Tiramos uma foto da última fralda, justamente a que tinha o desenho dos gatinhos que ela tanto adorava!!! E nem fiz de propósito. Calhou de ser ela.

Fim do consórcio de fraldas!

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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Praticidade

Mana: "Quando eu crescer, eu quero tirar esse cabelo de mim e colocar um igual ao da Daphne (personagem do desenho animado)".

Precisa dizer que o cabelo é rosa, liso e comprido? rs

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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Neve em... Sierra Nevada!

Passamos o último Natal em Portugal. Comida gostosa, como de costume, e um friozinho bom. As crianças brincaram com os primos, nós conhecemos o Francisco - o caçula da família, passeamos, brincamos com o vovô e a vovó, tudo muito tranquilo.

Numa noite não tão fria, enquanto o Pedro e a Mana dormiam, fomos, o Dudu, Vovô Artur e eu, aos bombeiros para que o Dudu pudesse ver os caminhões. O bombeiro que nos recebeu mostrou todos os caminhões (são tantos tipos e eu nem sabia!), ligou sirenes, luzes, enfim, foi muito simpático. O Dudu ficou um tanto quanto tímido, mas entrou em todos os veículos. Voltamos para casa assim que buscamos a Vovó Adelaide na igreja.

Na noite de Natal, Papai Noel foi generoso e trouxe muitas coisinhas da Dora, Aventureira, para a Mana (de fantoches a calcinhas) e outras coisinhas dos Power Rangers Super Samurai (de espadas a Megazord) para o Dudu.

Entre o Natal e o Reveillon, aproveitamos para ir até Sierra Nevada, Espanha, para as crianças brincarem na neve. Fomos de carro e dormimos uma noite em Sevilla para que pudéssemos chegar bem cedo em Sierra Nevada. Tempo bom, viagem sempre tranquila. Apesar de termos ficada pouco tempo na cidade, nos pareceu um lugar bem agradável. Ainda conseguimos circular pelo centro e passar pela Catedral era madrugada, antes de voltarmos para a estrada.

Na estrada. Fim de tarde.

As crianças estavam muito empolgadas para ver a neve e queriam chegar logo. Demoramos um pouco para chegar ao hotel porque ele ficava bem no topo das montanhas e tivemos que dar uma volta para chegar até ele (o GPS nos mandou por um caminho no centro da cidade que não podíamos passar). Como chegamos cedo (a entrada era só às 14 horas), estacionamos o carro, colocamos as roupas e sapatos para neve nas crianças no carro mesmo e fomos procurar logo um espaço para nosso primeiro e fantástico boneco de neve!!!

Ok. Não tão fantástico. Mas foi o primeiro.

Nós não tínhamos tanta prática e foi o que conseguimos fazer. O Dudu deu até nome para ele, tirou várias fotos, ficamos mesmo felizes com nossa obra de arte. Mas ainda havia muito tempo até a hora do check in. Decidimos descer num pequeno teleférico para o centro da cidadezinha. Fora o absurdo do preço do teleférico, passamos algum tempo no monte de gelo no meio da praça onde as crianças subiam e desciam escorregando. Elas estavam bem agasalhadas e protegidas com protetor solar e óculos de sol e pareciam estar em casa tamanha a naturalidade com que escorregavam e voltavam a subir aquilo.

Descida com vista

Almoçamos num restaurantezinho muito simpático ali na praça mesmo - para onde voltamos para almoçar no outro dia - depois seguimos para o hotel. Nosso quarto era um loft e isso ajudou muito, porque a "bagunça" - montanhas de casacos e calças e botas ainda com alguma neve ficavam embaixo e depois do banho tínhamos nossa cama limpinha e sem bagunça na parte de cima. Com o frio forte lá fora, jantamos no hotel. Comidinha simples e boa. Uma lareira, um carteado com as crianças e subimos para o quarto. As crianças puderam fazer algo que nunca fazem porque aqui em casa não há eletrônicos nos quartos: assistir tv na cama. Gostaram de assistir desenhos em espanhol. E o Dudu, que nessa época já estava começando a se empolgar com futebol, descobriu um desenho japonês exatamente sobre esse tema.

A janelinha bem no alto era da parte de cima do nosso quarto

Bem, amanheceu e nós não perdemos tempo: tomamos café, agasalhamos as crianças e seguimos para uma descida bem ao lado do hotel (protegida pelas casas e prédios ao redor dela) para que as crianças descessem de trenó. Pensei que eles fossem ter medo, mas aquela velha máxima da maternidade, a de que a reação do seu filho diante de algo novo nunca é a que vc imaginou, imperou e eles se es-bal-da-ram de descer no trenó. Podiam bater na parede no final, virar o trenó no meio, voar depois de bater numa pedrinha no caminho, nada os fez parar.

Depois de muito brincarmos, resolvemos descer para almoçar no mesmo restaurante do dia anterior. Tinha batata frita e ovo, que era o que a Mana queria. Fomos andando dado o preço elevado do teleférico. De carro não compensava porque não havia lugar para estacionar lá embaixo, nem em lugar nenhum. Aliás, essa foi a impressão que tivemos: a vila ou cidadezinha tem uma estrutura muito aquém do volume de visitantes. Além disso, não há nada para se fazer além de esquiar e esquiar (nós é que demos sorte e achamos esse "cantinho" para o trenó...rs). Muito tempo e suor depois, chegamos à praça. As crianças brincaram no monte de gelo novamente e comeram bem.

Depois de uma subida com muito suor e lágrimas (as crianças queriam ir ao colo e a Mana chegou a dormir nas "cavalitas" do Pedro de tão cansada que estava), chegamos ao nosso "cantinho". Mais descida de trenó. Eles realmente gostaram disso. Quando eles se cansaram um pouco, resolvemos fazer um novo boneco de neve. Mesmo sem a cenoura no nariz (esquecemos de levar!), posso dizer que evoluímos muito desde a primeira vez:

Meu gorrinho! :)

Depois disso, rolou a maior guerra de neve entre as crianças e eu! Que delícia ver e ouvir as gargalhadas deles cada vez que me acertavam uma bola de neve e cada vez que eu conseguia acertá-los!!! O sol já estava quase se pondo quando fomos para o espaço do outro lado do hotel, onde estão as pistas de esqui. Já sem movimento de esquiadores, o Dudu pôde andar de trenó numa descida mais íngreme e, portanto, mais emocionante para ele e mais desesperador para a mãe. Enquanto isso, a Mana enchia garrafas PET de neve. Eles acabaram levando um pouco de neve para a Vovó Adelaide dentro de duas garrafas.

A parte de trás do hotel

A sequência foi a mesma do dia anterior: hotel, banho, lareira, carteado, jantar, cama, tv, sono. No outro dia bem cedo: café da manhã, agasalhos, trenó, guerra de neve, mais trenó, mais trenó, hotel, banho, agasalho, check-out, carro, estrada, almoço no caminho, paradas para lanches e xixi, casa dos avós! Ficamos só 3 dias. Tempo suficiente para eles experimentarem e se deliciarem na neve e ficarem com gostinho de quero mais. Ah! A gente também foi no teleférico maior (de cabines para transportar os esquiadores) até bem no topo das montanhas, no começo das pistas, só para ver a paisagem. O preço não é convidativo, mas fizemos o "passeio" mesmo assim. E o Dudu não quis fazer um curso rápido de esqui nem por reza!!! O negócio dele era o trenó mesmo.

Pensamento de mãe no final de tudo: ufa! nos divertimos, foi agradável e ninguém ficou doente!!!

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