No domingo, tive a oportunidade de levar meus filhos para assistirem uma das suas inúmeras montagens: "E se as histórias fossem diferentes". A promessa era de reflexão sutil sobre a existências de problemas como parte natural da vida, na primeira parte do espetáculo, e das dificuldades de se ser como os outros esperam que sejamos, na segunda parte. Para fazer tudo isso: trabalho com filmagem e projeção simultânea das imagens ao vivo, utilização de teatro de sombras e muitos lápis coloridos.
Será? Foi! Impressionante como o ator soube se utilizar de toda a técnica a favor da história que ele queria contar. História simples, contada por um único ator (com a ajuda sincronizada do manipulador dos bonecos de sombra), mas que povoou o palco de várias personagens e figuras. No site da companhia há um vídeo muito bonito de divulgação do espetáculo com alguns trechos legais, mas recomendo assistir ao vivo com as crianças. Sempre. Destaque para a linda música instrumental!
Gosto não se discute: meus filhos preferiram a segunda história (e eu e o Pedro também), mas isso definitivamente não é o mais importante do espetáculo. É um comentário só para constar nos nossos registros...
O teatro começou às 11 horas e terminou ao meio-dia. As crianças estavam com fome e, por isso, não pudemos explorar o espaço no entorno da Biblioteca Monteiro Lobato que me pareceu ser muito gostoso para crianças. Uma pena porque, além de tudo, fazia sol em São Paulo (!!!!!!!).
Ao fundo, gangorra e balanço |
Para ler um livro com as crianças |
Essa biblioteca pública é especializada em literatura infantil - como era de se imaginar pelo nome que lhe foi dado. Existem muitas outras bibliotecas públicas especializadas em São Paulo. Nos posts em que falo da experiência com os dinossauros e com as aventuras espaciais e foguete, estávamos numa biblioteca pública especializada em ciências, por exemplo.
Já assistimos boas apresentações gratuitas em bibliotecas, mas tenho a sensação de que pouquíssimas pessoas frequentam esses espaços e usufruem da boa programação disponível. Talvez pela pouca divulgação, por algum preconceito com o que é gratuito, pela falta de costume de se visitar bibliotecas, pela preguiça de procurar atividades diferentes, pelas distâncias... são muitas as possibilidades, mas poderia ser diferente.
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Karol,
ResponderExcluirSeu blog só me confirmou o que eu já suspeitava: que você é uma super-mãe!
E confesso que fico até um pouco receoso quando vejo tudo o que você faz pelos seus filhos...
Será que eu também serei um super-pai???
Espero contar com a ajuda da minha psicóloga preferida.
Bjão,
Tiago
Gostaria mesmo de ser uma super-mãe, mas eu só faço o que eu posso (deu pra entender...rs)... Pra mim é um prazer procurar coisas diferentes para apresentar aos meus filhos. Boa vontade e um pouquinho de criatividade são suficientes. E isso, vc tem de sobra! Não tenho dúdidas de que será um grande pai.
ResponderExcluirDe qualquer maneira, o blog está aí pra te ajudar! E eu tb.
Beijinhos,
K.