Fomos fazer feira e levamos as crianças. Na hora de passar as compras, meu filho estava dentro do carrinho e ia me entregando os produtos para colocar na esteira. Pegou o arroz e disse:
- Arroz.
Pegou a batata e falou:
- Batata.
Pegou o pacote de absorventes:
- Fralda da mamãe.
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domingo, 12 de setembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
Exposição
Acho que quando a maioria das pessoas pensa em atividades para crianças, pensa em teatros, musicais, contação de histórias e coisas do gênero. Por gênero, quero dizer atividades em que há sempre alguém fazendo algo para chamar a atenção das crianças. Mesmo sem perceber, eu também pensava assim muitas vezes, mas nos últimos tempos tenho procurado atividades em que as crianças se envolvam por si sós. Talvez porque desejo que meus filhos adquiram o hábito de um bom passeio ao museu ou a leitura de um livro, por exemplo, quando crescerem.
Enquanto pensava isso, descobri uma exposição sobre a "palavra" para crianças! Chama-se "As Palavras e o Mundo" e está acontecendo no Sesc Pompéia. Saímos da Biblioteca e fomos pra lá. Chegamos por volta do meio-dia e fomos para a área da exposição. Não precisamos dizer nada. As crianças foram entrando, descobrindo as coisas, mexendo em tudo, andando para todo lado. Ficou muito claro o quanto elas estavam à vontade ali: os olhos brilhando, sorriso no rosto, pernas e mãos ágeis...
Estava tão bom que o meu filho até fez "aquela" birra na hora da pausa para o almoço. Contornada esta questão, fomos para o restaurante, comemos e voltamos para a exposição. Antes, preciso ressaltar o que achei do restaurante: ambiente tranquilo; espaço físico amplo, sem estímulos excessivos; comida simples e gostosa; apesar do grande número de pessoas, não me senti num ambiente tumultuado. Minha filha já tinha comido papinha Nestlé na Biblioteca, mas não dispensou um arroz com feijão... Tinha muita cadeirinha de bebê - quem tem bebês sabe a falta que isso faz!
Falando em bebês, na segunda parte da nossa exploração, fomos diretamente ao espaço para bebês e crianças pequeninas (acho que se chamava "Abecedário" ou algo assim). As crianças tiraram os sapatos e se divertiram nesse ambiente com piso de vinil e objetos amolfadados. Pouco tempo depois, começou a contação de história num outro espaço: "Histórias ao pé do ouvido". Nós tentamos levar as crianças, sem muito sucesso. Elas tinham muito a explorar ainda!
Tinha cinema, com curtas infantis. Tinha um riozinho com uma ponte, onde as crianças podiam "pescar palavras". Tinha uma parede com um quadro extenso pra gente escrever o que quisesse. Tinha uma cama com um cobertor por cima, que quando você chegava perto ouvia um rugido de leão - era um "camaleão". Tinha um monte de mesinhas bem pequeninas (na foto acima tem uma criança sentada numa delas ao fundo) com diversos jogos de palavras (minha filha espalhou tanta pecinha!!! Só dava eu juntando tudo).
O mais legal disso tudo é que a gente não tinha programado de ir lá naquele dia e naquela hora. Saímos de casa para ver a atividade dos dinossauros na Biblioteca e como já era hora do almoço e o Sesc Pompéia era ali perto, resolvemos ver a exposição e almoçar por lá. Que grata supresa! Vai ter repeteco. Antes de sairmos, porque já era hora da mamadeira e do soninho da minha filha, ainda enviamos cartões postais para os avós e primos das crianças. A organização da exposição lembrou de disponibilizar cartões postais para que as pessoas enviassem para quem quisessem. Simpático. Nossos cartões foram para Portugal e Estados Unidos: será que chegam mesmo? Isso não é o mais importante, no fim das contas.
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Pedacinho da exposição |
Estava tão bom que o meu filho até fez "aquela" birra na hora da pausa para o almoço. Contornada esta questão, fomos para o restaurante, comemos e voltamos para a exposição. Antes, preciso ressaltar o que achei do restaurante: ambiente tranquilo; espaço físico amplo, sem estímulos excessivos; comida simples e gostosa; apesar do grande número de pessoas, não me senti num ambiente tumultuado. Minha filha já tinha comido papinha Nestlé na Biblioteca, mas não dispensou um arroz com feijão... Tinha muita cadeirinha de bebê - quem tem bebês sabe a falta que isso faz!
Outro pedacinho |
Tinha cinema, com curtas infantis. Tinha um riozinho com uma ponte, onde as crianças podiam "pescar palavras". Tinha uma parede com um quadro extenso pra gente escrever o que quisesse. Tinha uma cama com um cobertor por cima, que quando você chegava perto ouvia um rugido de leão - era um "camaleão". Tinha um monte de mesinhas bem pequeninas (na foto acima tem uma criança sentada numa delas ao fundo) com diversos jogos de palavras (minha filha espalhou tanta pecinha!!! Só dava eu juntando tudo).
O mais legal disso tudo é que a gente não tinha programado de ir lá naquele dia e naquela hora. Saímos de casa para ver a atividade dos dinossauros na Biblioteca e como já era hora do almoço e o Sesc Pompéia era ali perto, resolvemos ver a exposição e almoçar por lá. Que grata supresa! Vai ter repeteco. Antes de sairmos, porque já era hora da mamadeira e do soninho da minha filha, ainda enviamos cartões postais para os avós e primos das crianças. A organização da exposição lembrou de disponibilizar cartões postais para que as pessoas enviassem para quem quisessem. Simpático. Nossos cartões foram para Portugal e Estados Unidos: será que chegam mesmo? Isso não é o mais importante, no fim das contas.
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Mais ciência
Sábado é dia de Biblioteca de novo! Hoje, o grupo Mad Science tratou do tema dinossauros. Meu filho acha legal mas não é do tipo fissurado por dinos. Além disso, a atividade é direcionada para crianças um pouco maiores. Então, fácil concluir que ele não ficou envolvido por muito tempo (e isso não é uma crítica ao trabalho dos cientistas malucos, pelo contrário, achei tudo muito interessante). Mesmo imaginando que isso fosse acontecer, resolvemos levá-lo porque é uma maneira dele entrar em contato, de modo lúdico, com esse assunto.
Depois que eles explicaram alguma coisa sobre os dinossauros, mostraram um pedaço do dente de um dinossauro (a ponta - que é do tamanho da minha mão...) e propuseram às crianças que elas fizessem um molde do dente para levarem para a casa. Meu filho ficou muito empolgado com a idéia. Eles distribuíram copinhos de plástico com areia, passaram escrevendo os nomes de cada criança no seu respectivo copinho e depois colocaram um líquido branco nos buracos, que logo endureceria formando o dente (gesso). A única ressalva que tenho a fazer aqui é que esta parte poderia ter sido mais bem programada porque a demora para todo esse procedimento fez entediou um pouco as crianças (as minhas, principalmente). Meu filho já não quis nem permanecer na sala.
Fomos passear pela biblioteca. Entramos numa sala com mesas de xadrez, brincamos um pouco por ali até terminar a atividade dos dinos. Peguei o copinho com o "dente" já duro e fomos embora. Para onde? Próximo post.
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Fomos passear pela biblioteca. Entramos numa sala com mesas de xadrez, brincamos um pouco por ali até terminar a atividade dos dinos. Peguei o copinho com o "dente" já duro e fomos embora. Para onde? Próximo post.
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quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Fazendo arte
Tome um sábado chuvoso e frio. Pegue uma criança inquieta, procurando alguma coisa pra fazer. Adicione uma mãe que não consegue ver o filho assim. Some uma caixa de fraldas vazia dando bobeira perto do lixo e alguns papéis de seda na cor branca (e rosa, azul, verde, amarelo e vermelho, embora em menor quantidade). Misture cola branca e tinta branca. Vá "melecando" toda a caixa com essa mistura e colocando pedacinhos dos papéis até cobrir toda a caixa. Resultado: mesa toda suja, filho sorridente, mãe satisfeita. Repita a operação no domingo, na segunda e na terça (quando terça for feriado e vc emendar a segunda - como foi o caso).
Dica: deixe uma pequena quantidade de papéis já recortada antes de começar a operação. Faça isso num local em que não haverá problema se sujar a superfície (tinta guache ajuda!). Não se apegue a detalhes de acabamento. Depois de escolher o que ficará guardado nesta caixa, desenhe o formato do objeto num dos lados e cole papéis coloridos (desta vez só com a cola), depois contorne com canetinha preta. Nesta caixa específica eu vou colocar os trens da coleção do "Thomas e seus amigos", por isso, desenhei um trenzinho.
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segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Globo de cristal
A gente costuma viajar para Portugal e para os Estados Unidos todo ano. Meu marido viaja bastante a trabalho. Nós compramos livros com imagens de diferentes países. De maneira que fica um pouco mais fácil (ou menos difícil) falar sobre outros países e sobre o planeta Terra para o nosso filho (e mais tarde para a nossa filha). E ele demonstra interesse pelo tema.
Em todas as viagens, meu marido sempre traz um presente para as crianças e a gente costuma associar o objeto ao nome do país de onde veio. Por exemplo: tem o Fusca da Dinamarca e o Fusca da Espanha. Eu tenho observado que essa situação, que acontece de maneira tão natural, funciona como um estímulo para que ele tenha o nome dos países e a idéia de outros países em mente.
Bem, toda essa introdução para explicar o quão legal vai ser "brincar" com esse Globo-abajur que acabamos de comprar:
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Em todas as viagens, meu marido sempre traz um presente para as crianças e a gente costuma associar o objeto ao nome do país de onde veio. Por exemplo: tem o Fusca da Dinamarca e o Fusca da Espanha. Eu tenho observado que essa situação, que acontece de maneira tão natural, funciona como um estímulo para que ele tenha o nome dos países e a idéia de outros países em mente.
Bem, toda essa introdução para explicar o quão legal vai ser "brincar" com esse Globo-abajur que acabamos de comprar:
Meu filho já sabe onde fica o Brasil, os Estados Unidos, Portugal, a Alemanha, a África e o Canadá. E também o Pólo Norte e o Pólo Sul. |
sábado, 4 de setembro de 2010
Experimentos na Biblioteca
Descobri que todo sábado tem um programa bem legal para crianças na Biblioteca Pública Mário Schenberg, especializada em ciências. Um grupo chamado Mad Science realiza atividades divertidas com temas interessantes. Hoje o tema foi Aventuras Espaciais com lançamento de foguete. Como o meu filho gosta dessas coisas de espaço e de foguetes, é óbvio que resolvemos ir.
A minha pequena, de 1 ano, ficou prestando atenção nos primeiros 10 minutos. Depois disso, ficamos passeando pela biblioteca (subindo e descendo a escada na maior parte do tempo, porque ela ADORA subir e descer escadas). Valeu pelo passeio.
O meu "grandinho", de 3 anos, gostou de tudo. Não foi "aquela" empolgação, até porque a atividade é para crianças maiores, mas foi algo legal para ele. Os apresentadores falaram sobre a formação do universo; fizeram gelo seco e deixaram as crianças se aproximarem; fizeram "meleca" (aquela amoeba) e deixaram que as crianças tocassem; distribuíram óculos especiais, que olhando para a luz com eles a luz se decompõe e dá pra ver um arco-íris); e mais um monte de coisas legais. Chamaram algumas crianças ao palco e meu filhote até se prontificou a ir! Nem acreditei quando meu marido contou (nessa hora eu estava com a pequena subindo e descendo escada)! Normalmente ele é muito tímido. Apesar de ter vontade, fica com vergonha de ir participar lá na frente. Bem, ficava com vergonha. Nos últimos "eventos", ele tem participado bem. Ele foi ao palco e os "cientistas malucos" escreveram o nome do meu filho na mão dele com uma tinta especial, apagaram as luzes e quando direcionaram uma luz sobre o nome ele se iluminou.
Foi bem legal. No final, fomos para um espaço atrás do prédio da biblioteca e eles "lançaram um foguete". Pensei que fosse mais empolgante essa hora, mas tá valendo também.
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A minha pequena, de 1 ano, ficou prestando atenção nos primeiros 10 minutos. Depois disso, ficamos passeando pela biblioteca (subindo e descendo a escada na maior parte do tempo, porque ela ADORA subir e descer escadas). Valeu pelo passeio.
O meu "grandinho", de 3 anos, gostou de tudo. Não foi "aquela" empolgação, até porque a atividade é para crianças maiores, mas foi algo legal para ele. Os apresentadores falaram sobre a formação do universo; fizeram gelo seco e deixaram as crianças se aproximarem; fizeram "meleca" (aquela amoeba) e deixaram que as crianças tocassem; distribuíram óculos especiais, que olhando para a luz com eles a luz se decompõe e dá pra ver um arco-íris); e mais um monte de coisas legais. Chamaram algumas crianças ao palco e meu filhote até se prontificou a ir! Nem acreditei quando meu marido contou (nessa hora eu estava com a pequena subindo e descendo escada)! Normalmente ele é muito tímido. Apesar de ter vontade, fica com vergonha de ir participar lá na frente. Bem, ficava com vergonha. Nos últimos "eventos", ele tem participado bem. Ele foi ao palco e os "cientistas malucos" escreveram o nome do meu filho na mão dele com uma tinta especial, apagaram as luzes e quando direcionaram uma luz sobre o nome ele se iluminou.
Foi bem legal. No final, fomos para um espaço atrás do prédio da biblioteca e eles "lançaram um foguete". Pensei que fosse mais empolgante essa hora, mas tá valendo também.
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