domingo, 16 de junho de 2013

La bella Polenta!

No final de semana retrasado me deu uma vontade grande de comer polenta. Como a que meu pai fazia pra gente. Não tinha nada dessas frescuras que se acrescentam à polenta hoje em dia (queijo, salsicha, molho de tomate etc). Era só polenta - fubá e sal. E era inexplicavelmente deliciosa!!!

Fiz.

Sempre ouvi minha mãe dizer que polenta deve cozinhar por bastante tempo, para ficar realmente bem cozida. Caso contrário, dá dor de barriga. Além disso, sempre vi que ela e meu pai demoravam bastante mexendo a polenta. No final, ficava aquela casca agarrada à panela, que eu adora ir quebrando e comendo depois da polenta pronta, diga-se de passagem.

É assim que eu faço polenta, portanto. Ainda mais depois que comecei a ver as pessoas fazendo polenta (ou mesmo o angu) tão rapidamente. O sabor e a textura não são os mesmos! Nem de longe!

A minha polenta demorou um tantão no fogo. Mesmo com o risco de queimadura de terceiro grau a cada vez que ela "espirrava" para fora por conta da alta temperatura. Ficou bem cozidinha. Bem mesmo. Nessa foto ao lado ela ainda estava começando a cozinhar, na minha concepção.

Depois de pronta, o ritual completo:

Virar sobre uma táboa...

... e cortar com a linha!

Meu pai sempre dizia que polenta não se cortava com a faca. Era, tipo, um sacrilégio! rs Quem sou eu para quebrar a tradição?

Minhas crianças vieram me ver cortando a polenta com a linha e eu passei para elas a mensagem. Um pouquinho da minha história seguindo adiante.

Comida é afeto.

. . . . . . . . . .

Um comentário:

  1. Eita, loirinha! Só você pra emocionar este que envelhece!!

    Pois não era assim que minha mãe também fazia??? Esses macrrônicos... E era numa panela de ferro... e acasquinha grudada no fundo... Meu Deus, que saudade de mamãe...

    Abraços!

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