Fiz.
Sempre ouvi minha mãe dizer que polenta deve cozinhar por bastante tempo, para ficar realmente bem cozida. Caso contrário, dá dor de barriga. Além disso, sempre vi que ela e meu pai demoravam bastante mexendo a polenta. No final, ficava aquela casca agarrada à panela, que eu adora ir quebrando e comendo depois da polenta pronta, diga-se de passagem.
É assim que eu faço polenta, portanto. Ainda mais depois que comecei a ver as pessoas fazendo polenta (ou mesmo o angu) tão rapidamente. O sabor e a textura não são os mesmos! Nem de longe!
A minha polenta demorou um tantão no fogo. Mesmo com o risco de queimadura de terceiro grau a cada vez que ela "espirrava" para fora por conta da alta temperatura. Ficou bem cozidinha. Bem mesmo. Nessa foto ao lado ela ainda estava começando a cozinhar, na minha concepção.
Depois de pronta, o ritual completo:
Virar sobre uma táboa... |
... e cortar com a linha! |
Meu pai sempre dizia que polenta não se cortava com a faca. Era, tipo, um sacrilégio! rs Quem sou eu para quebrar a tradição?
Minhas crianças vieram me ver cortando a polenta com a linha e eu passei para elas a mensagem. Um pouquinho da minha história seguindo adiante.
Comida é afeto.
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Eita, loirinha! Só você pra emocionar este que envelhece!!
ResponderExcluirPois não era assim que minha mãe também fazia??? Esses macrrônicos... E era numa panela de ferro... e acasquinha grudada no fundo... Meu Deus, que saudade de mamãe...
Abraços!